A Constelação Familiar Sistêmica é um caminho de transição que conduz ao um novo nível de consciência. Uma filosofia que possui uma abordagem terapêutica, que visa trazer à luz o que está oculto nos relacionamentos familiares (dinâmicas familiares ocultas) e interpessoais.
Este método coloca em evidência a conexão profunda que temos com a nossa família, em uma ou mais gerações.
De maneira extensiva, a Constelação também é chamada de Sistêmica no sentido de ampliar o escopo de análise: não só as famílias podem ser analisadas, como outros sistemas interpessoais de relacionamentos (amigos, colegas de trabalho, empresas e etc.).
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A Constelação traz à tona os vínculos de amor e lealdade que podem estar emaranhados nos nossos destinos.
Em uma sessão podem-se trabalhar os problemas familiares, transformando o “amor que adoece” em “amor que cura”. Quando a família provoca doenças é porque atuam destinos dentro dela que influenciam a todos. E, se algo de grave aconteceu numa família, isso pode prevalecer ao longo de gerações, o que demanda uma necessidade de compensação.
O sistema familiar tem uma força tão grande (que advém do afeto entre seus membros): quando aprendemos a usar esta força para restaurar a ordem, podemos mudar um destino negativo.
As Constelações Familiares são uma inovadora abordagem psicoterapêutica que promove a identificação das “Ordens do Amor” (Pertencimento, hierarquia e equilíbrio), pondo em evidência os profundos laços que unem uma pessoa à sua família, inclusive às gerações mais longínquas.
A tese desenvolvida e percebida pelo seu criador Bert Hellinger, é que estes laços são de tal maneira poderosos que, quando membros de uma dada geração deixam situações por resolver, membros das gerações posteriores serão forçados a sua resolução, permanecendo prisioneiros de fatos pelos quais não tem relação alguma ou são responsáveis.
O método da Constelação Familiar Sistêmica
A aplicação do método da constelação familiar se baseia no uso de representantes neutros para representar membros da família ou grupo social, com a finalidade de trabalhar uma questão específica que foi escolhida pelo paciente.
Bert Hellinger identificou 3 leis que atuam nas relações de família, que podem se estender a outros vínculos humanos, como comunidades, empresas, instituições, grupos de amigos, equipes de trabalho etc.:
1 – O pertencimento, em suma, as raízes e os vínculos.
2 – A hierarquia, que é definida pela ordem de chegada.·
3 – O equilíbrio, que é a equidade, senso de justiça e equivalência nas trocas em geral (relacionamentos).
Quando estas leis são violadas, surgem compensações, que atuam em outras pessoas da mesma família, independentemente da cronologia, pois isto pode afetar não só outros membros atuais daquele grupo, mas também afetar quem não havia nascido quando o problema se iniciou.
Por exemplo, o rompimento do Equilíbrio em um casal pode ficar presente como memória neste casal e, inconsciente, os atos e palavras desse casal podem afetar a forma como os filhos (ainda nem nascidos) vão encarar as relações afetivas.
Graças à representação, o cliente (por vezes também chamado de consulente ou constelado) pode perceber:
1. para onde olha o seu amor,
2. como tais leis podem ser novamente aplicadas e,
3. compreender o próximo passo (uma ação ou uma mudança de entendimento) para superar a dor para si e para outros.
A partir dos pontos 1 e 2 acima, o cliente poderá enxergar o próximo passo (ponto 3, acima) para deixar de uma maneira menos dolorosa a questão que lhe traz dor e problemas.
O cliente realiza a reconstrução imaginária de sua árvore genealógica, o que permite localizar e remover bloqueios do fluxo amoroso de qualquer geração ou membro da família.
Muitas dificuldades pessoais, assim como os problemas de relacionamento, são resultado de confusões nos sistemas familiares.
Esta confusão ocorre quando uma pessoa incorpora o destino de outra pessoa da família viva ou que já viveu no passado, sem estar consciente disto, resultando em atos que levam a repetir o destino dos membros familiares que foram excluídos, esquecidos ou não reconhecidos no lugar que pertencia a eles.
Abordagem terapêutica da Constelação Familiar Sistêmica
A Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica que visa trazer à luz o que está oculto nos relacionamentos familiares (dinâmicas familiares ocultas) e interpessoais.
Este método coloca em evidência a conexão profunda que temos com a nossa família, em uma ou mais gerações.
De maneira extensiva, a Constelação também é chamada de Sistêmica no sentido de ampliar o escopo de análise: não só as famílias podem ser analisadas, como outros sistemas interpessoais de relacionamentos (amigos, colegas de trabalho, empresas e etc.).
A Constelação traz à tona os vínculos de amor e lealdade que podem estar emaranhados nos nossos destinos.
Em uma sessão podem-se trabalhar os problemas familiares, transformando o “amor que adoece” em “amor que cura”.
Quando a família provoca doenças é porque atuam destinos dentro dela que influenciam a todos. E, se algo de grave aconteceu numa família, isso pode prevalecer ao longo de gerações, o que demanda uma necessidade de compensação.
O sistema familiar tem uma força tão grande (que advém do afeto entre seus membros): quando aprendemos a usar esta força para restaurar a ordem, podemos mudar um destino negativo.
As Constelações Familiares são uma inovadora abordagem psicoterapêutica que promove a identificação das “Ordens do Amor”, pondo em evidência os profundos laços que unem uma pessoa à sua família, inclusive às gerações mais longínquas.
A tese de Hellinger é que estes laços são de tal maneira poderosos que, quando membros de uma dada geração deixam situações por resolver, membros das gerações posteriores serão forçados a sua resolução, permanecendo prisioneiros de fatos pelos quais não tem relação alguma ou são responsáveis.
Mas, como entender essa hereditariedade?
Pelo lado místico: trata-se de um lado mais rejeitado pela academia, que pressupõe que a memória seja “transmitida” como um “karma” de uma linha de parentesco;
Pela atuação inconsciente: os membros mais antigos (que vivenciaram o problema ou “trauma”) são afetados pelo evento, o que afeta seu inconsciente, fortalecendo uma amargura diante da vida ou outros comportamentos que acabam afetando os membros mais novos, que muitas vezes sequer sabem do evento primitivo.
De toda forma, o evento traumático gera um “clima familiar” (ou organizacional etc.) prejudicial, visto como um “sintoma”, que só poderá ser tratado quando identificadas as causas.
De toda forma, podemos dizer que exista uma transmissão transgeracional dos problemas familiares que cria uma cadeia de destinos trágicos.
No entanto, este amor capaz de criar sofrimento é o mesmo que traz consigo a sabedoria da solução, logo que se torna consciente ao emergir no decurso da configuração de uma Constelação Familiar, desde que os agentes estejam dispostos à reconciliação e ao amor.
Uma fala que, ao fim de uma constelação, sugere um desfecho favorável, no sentido do que dissemos no parágrafo anterior: “Agora compreendo um pouco das razões por meu pai ter agido assim; de certa forma, ele tinha suas razões, e sinto que que preciso entendê-lo e perdoá-lo”.
Primeira parte: “Agora compreendo que…” (entendimento); “… e sinto que…” (ação ou mudança de paradigma mental).
Teoria da Constelação – angústias pessoais e conflitos nos relacionamentos
Para a teoria da Constelação familiar, a maior parte das angústias pessoais, assim como os problemas nos relacionamentos, são resultado de confusões nos sistemas familiares, que ocorrem quando incorporamos em nossa vida o destino de outra pessoa viva ou que já viveu no passado.
A pessoa pode querer, inconscientemente, suprir uma falta, um desprezo ou uma violência do passado. Para isso, ela pode assumir o lugar da figura omissa ou agressora. Isso pode ser feito:
Por semelhança: repetindo comportamento, pensamentos e falas, ou;
Por oposição: buscando “redimir” o antepassado com atos opostos aos deles.
Ambos os caminhos podem ser dolorosos:
Pela semelhança, o membro mais novo vai repetir o círculo vicioso de males.
Ex.: O membro pode querer repetir o contexto de omissão ou agressão contra seus descendentes, por achar que tal comportamento é “normal”;
Pela oposição, o membro mais novo vai introjetar a culpa e vai exercer sobre si uma cobrança excessiva por ser bom, ou por fazer aquilo que seu antecessor não o fez.
Ex.: O membro cujo pai foi negligente pode acabar sendo superprotetor, ou recair em excesso de trabalho na visão de que, assim, suprirá seus descendentes com os bens materiais que lhe faltaram.
Por esses caminhos, podemos acabar por repetir o destino dos membros familiares que foram excluídos, esquecidos ou não reconhecidos no lugar que pertencia a eles.
A técnica criada por Bert Hellinger baseia-se em “Esculturas Vivas”, compreendendo e reconstruindo:
A árvore genealógica: os constelados revisitam seus antepassados;
A topografia familiar: os constelados visualizam o “lugar” de cada um (se é um lugar de proximidade ou distância, de convergência ou afastamento etc.).
Eles podem localizar e remover bloqueios do fluxo amoroso de qualquer geração ou membro da família, para que se encontre a harmonia entre as pessoas ou situações.
Por exemplo, identificando um conflito entre avós, esse conflito pode ser desemaranhado, mesmo os avós não estando mais vivos. Isso é possível porque, ao indivíduo, o que contam são as narrativas: as construções simbólicas que podem ser reescritas (uma vez compreendidas as razões dos antecessores).
As constelações familiares são criadas por uma “distribuição” em uma “cena” de um conjunto de pessoas, que representam papeis dos membros da família e recriam uma situação a resolver. O objetivo é que a “cena” ajude o paciente a visualizar as origens dos conflitos e, assim, ele poderá encontrar as respostas aos problemas com que se debate.
A dinâmica de uma sessão de Constelação Familiar
Numa constelação, o cliente ou consulente tem a oportunidade de conhecer a “imagem interior” que faz sobre sua família (de origem ou atual) ou outro agrupamento social sob análise. Para isso, o cliente escolhe para si e para sua família as pessoas do grupo de trabalho (os convidados para participar de uma oficina de constelação) para serem representantes, no lugar dos membros familiares reais.
Então, o cliente posiciona essas pessoas umas em relação às outras como ele sente que elas estão ou estiveram. Trata-se de escolha exclusiva do cliente, da forma como ela considera mais fidedigna à sua intuição.
Desta forma, o cliente recria uma constelação de acordo com a sua “imagem interior”, para que consiga ver e sentir aquilo que está errado nos relacionamentos e dessa forma se encontre a melhor solução.
Frequentemente, a pessoa procura dentro de si ou nos outros a razão dos seus problemas ou doenças (terapia), mas muitas das vezes sem a encontrar.
As constelações familiares mostram-nos que muitos dos nossos problemas físicos e emocionais não têm origem em nós, mas sim em situações que existem ou que existiram na nossa família e de que muitas vezes nem temos conhecimento.
Por vezes, o trabalho da constelação é muito rápido, conseguindo um avanço extraordinário em uma única sessão, isso graças à compreensão, pelo cliente, desses elos com o passado: ao tomar consciência desses elos, rompem-se com as causas de muitos dos nossos problemas e infelicidades.
Bases ciêntíficas da Constelação Familiar
A constelação familiar sistêmica, possui bases cientificas proveniente de outras ciências, mas não é um processo cientifico. A ciência serve para explicar outros fenômenos, mas não as relações humanas.
Como principais bases científicas podemos citar: As pesquisas relacionadas aos Campos Morfogenéticos de Rupert Sheldrake, A Nova Biologia, Física Quântica e as pesquisas do DNA Holográfico de Gariaevi.
Um método cientifico criado pelo filósofo René Descarte, trata-se de um conjunto de regras para obtenção de um conhecimento durante a investigação científica. É pelas etapas seguidas que se cria um padrão no desenvolvimento da pesquisa, onde o pesquisador formula uma teoria para o fenômeno observado.
O método cartesiano exclui a influência daquele que está observando. Isto serve para coisas, mas não serve para as relações humanas que são vistas através da Constelação Familiar Sistêmica.
Os medos, intenções, convicções previas nos impedem de perceber a realidade relacional entre as pessoas que aparecem no trabalho realizado pela Constelação Familiar Sistêmica.
Na ciência precisamos ter uma hipótese preconcebida para buscar a confirmação do fenômeno. Nas constelações sistêmicas precisamos estar totalmente vazios, sem qualquer hipótese.
Conclusão
A Constelação Familiar Sistêmica é uma abordagem terapêutica inovadora que visa trazer à luz as dinâmicas familiares ocultas e os vínculos profundos que temos com nossas famílias e outros sistemas interpessoais de relacionamentos.
Por meio do uso de representantes neutros, o método permite que o cliente identifique e resolva bloqueios do fluxo amoroso em sua árvore genealógica. A aplicação das leis de pertencimento, hierarquia e equilíbrio permite que o cliente compreenda os próximos passos a serem tomados para superar a dor e os problemas que afetam sua vida.
A Constelação Familiar Sistêmica é uma ferramenta poderosa para aprimorar a consciência e promover uma mudança positiva na vida pessoal e interpessoal.
FAQ
Quem pode se beneficiar da Constelação Familiar Sistêmica?
Pessoas que desejam compreender e solucionar questões que afetam seus relacionamentos interpessoais, familiares ou de trabalho, bem como aqueles que desejam aprimorar sua consciência e promover uma mudança positiva em suas vidas.
Como funciona uma sessão de Constelação Familiar Sistêmica?
Uma sessão começa com uma breve entrevista com o cliente para identificar a questão a ser trabalhada. O cliente escolhe representantes para si e outros membros de sua família ou grupo social. O facilitador da sessão ajuda o cliente a identificar e compreender as leis de pertencimento, hierarquia e equilíbrio que estão em jogo na questão em questão. A sessão termina com o cliente identificando os próximos passos a serem tomados para superar a dor e os problemas que afetam sua vida.
Quanto tempo leva uma sessão de Constelação Familiar Sistêmica?
O tempo de uma sessão varia de acordo com a complexidade da questão a ser trabalhada e pode variar de uma a três horas.
A Constelação Familiar Sistêmica é uma terapia em grupo?
Embora as sessões de Constelação Familiar Sistêmica possam ser realizadas em grupo, elas também podem ser realizadas individualmente. O importante é que o cliente tenha a oportunidade de trabalhar suas questões pessoais de forma segura e respeitosa.
A Constelação Familiar Sistêmica é uma abordagem científica?
Embora a Constelação Familiar Sistêmica não seja uma abordagem científica comprovada, ela é considerada uma abordagem complementar à terapia convencional e tem sido utilizada com sucesso por muitas pessoas em todo o mundo.
3 respostas
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